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Asatrú

 

Asatrú Vanatru (Islandês para "fé Aesir") é um movimento religioso neopagão que tenta reviver o paganismo nórdico existente na época dos Vikings – tal como descrito nos Eddas – antes da chegada do Cristianismo.

Vanatru é um nome originário dos deuses nordicos Vanires, que se tornaram aliados dos Aesires após uma batalha na qual perderam, resultando nas duas nomenclaturas, que nomina à religião Asatru Vanatru, uma referência aos deuses Aesires e Vanires, parte constituinte do mundo pagão atual.

Toda a mitología que a compõe, pode ser encontrada nas Sagas e nas Eddas, livros onde existem os escritos nordicos que retratam desde o início do mundo na visão nordica, passando pelas formas pelas quais Odin descobriu a magía, até contos de heróis lendários, como o Deus Thor e profecias de sua morte pela serpente filha de Loki, o deus da trapaça.

A religião Asatru fundamenta-se na vivência das "Nove Nobres Virtudes": Coragem, Verdade, Honra, Fidelidade, Disciplina, Hospitalidade, Laboriosidade, Independência e Perseverança. O conceito de Confiança , que pode ser interpretado como fé, não é uma das Nove Nobres Virtudes, porque se baseia nos princípios de esperar e acreditar, contrariando a premissa da Laboriosidade. Um Asatruar virtuoso não cultiva esperanças de que algo aconteça, ele (ou ela) trabalham arduamente pelas suas conquistas e pelas conquistas de seus Kin (Kin=Semelhantes. Membros do mesmo clã ou comunidade). Um Kin não dá sua confiança espontaneamente, esta deve ser laboriosamente conquistada. A cultura Asatru é voltada para uma visão de ordem social subordinada à ordem familiar. Para uma visão de bem comum para o Clã (Clã=comunidade com várias famílias), onde cada membro da comunidade é um Kin. Portanto, é essencial a dedicação e comprometimento do indivíduo (Kin) para com seu grupo (Clã), bem como a dedicação e comprometimento do grupo para com cada indivíduo. O Asatru não é uma religião expansionista, pois o conceito de compreensão das diversidades é intrínseco à natureza do politeísmo. Daí que não é uma prática aceitável para um Asatruar levantar críticas sobre as escolhas (religiosas, filosóficas, políticas ou sexuais) de qualquer indivíduo. É uma premissa do Asatru que o "O Troth não é para todos". De fato, os séculos de cruel perseguição religiosa sofridos pelos politeístas ensinou muito sobre a benécie da civilidade e da tolerância.

Seu crescimento é percebido pelo mundo, principalmente nos países nordicos mas também em Portugal e Argentina, com movimentos menores no Brasil e Estados Unidos.

 

Histórico

 

O Asatrú foi instituído a partir da década de 1960 na Islândia, pela Íslenska Ásatrúarfélagið uma organização fundada por Sveinbjörn Beinteinsson. Asatrú é uma religião oficialmente reconhecida pelos governos da Islândia (desde 1973), Dinamarca (desde 2003) e Noruega. O governo dos Estados Unidos não endossa ou reconhece oficialmente qualquer grupo religioso; todavia, numerosos grupos Asatrú têm sido reconhecidos com o status de organização sem fins lucrativos desde os anos 1970.

Embora o termo Asatrú originalmente se referisse especificamente aos partidários islandeses da religião, neopagãos germânicos e grupos reconstrucionistas têm se identificado majoritariamente como Asatrú, particularmente nos Estados Unidos. Neste sentido mais amplo, o termo Asatrú é usado como um sinônimo de neopaganismo germânico ou paganismo germânico, conjuntamente com os termos Forn Sed, Odinismo, Heithni, e outros.

Muitos membros do Asatrú e do neo-paganismo germânico se intitulam também de reconstrucionistas, muitas vezes recorrendo a estudos e pesquisas acadêmicas sobre a antiga religiosidade da Era Viking. Especialmente os atuais praticantes dos países escandinavos, como a Noruega, mantém algum tipo de vínculo com as pesquisas historiográficas sobre religiosidade nórdica.

O Asatru é uma das mais antigas religiões.

 

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